O futuro é brilhante, diz fundador dos 40 Dias Pela Vida
Shawn Carney, cofundador da campanha pró-vida 40 Days for Life (40 Dias Pela Vida) liderou a celebração em Barcelona, Espanha, da oitava convenção internacional de voluntários. A organização que promove maratonas de oração pública contra o aborto desde 2007 já salvou cerca de 25 mil crianças.
Cerca de 150 ativistas de 18 países participaram da campanha, que está sendo feita em antecipação à campanha da Quaresma, que vai começar na Quarta-feira de Cinzas, em 5 de março deste ano.
Diante do número crescente de locais onde campanhas de oração são feitas a cada ano nas proximidades de centros de aborto no Advento e na Quaresma, e do desejo expresso por muitos de desenvolver novas campanhas, Carney destaca “o grande apoio da Igreja Católica”.
Carney conhece bem as dificuldades do país e promete rezar para que ele “volte à sua bela e rica herança católica”.
Há também uma razão circunstancial.
“Nunca houve um impulso maior para o movimento pró-vida nos EUA do que hoje e esperamos que ele se espalhe para a Europa”, diz Carney, ciente do papel desempenhado pelo debate sobre o aborto na reeleição de Donald Trump.
“Mais da metade do nosso país, 26 Estados, proibiram o aborto ou adotaram leis muito restritivas. E um meteorito não atingiu a Terra. O mundo não acabou porque anulamos a decisão Roe x Wade”, disse o líder pró-vida. “Então queremos que os EUA digam à Europa que para fazer parte da civilização ocidental não é preciso apoiar o aborto”.
Carney destacou que o presidente Donald Trump “parou de financiar a Planned Parenthood internacionalmente”, o que tem um grande impacto na América hispânica.
Não é à toa, diz ele, que “é a maior organização pró-aborto do mundo”.
“Eles exportaram o aborto, especialmente para lugares onde acreditam que não se deveria ter filhos, como África ou América do Sul, como benefício para a família”, diz o líder pró-vida.
Isso contrasta com a percepção de ter filhos em países latino-americanos onde, segundo ele, “as pessoas são a favor da vida e amam a família”.
É o que acontece, disse Carney, na Colômbia e no México, onde “os filhos e a família são vistos como algo bom, não como um fardo”, independentemente de “ter ou não dinheiro suficiente”, porque, sob esse critério, “ninguém teria filhos”.
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